promessas e mais....

vou prometer cumprir a minha vontade, meu desejo estrangulado por minhas próprias mãos. me purificar com a abstinência profana.. paranóia ou não, eu vou!
começando por hoje!
por que precisa-se, eu sei e vc também, de um tempo a sós.
longe, nem tanto quanto eu gostaria de estar, mas o suficiente pra afastar dos meus pensamentos escabrosos qualquer resquício de mal-olhado - aquele, atravessado seguido de um "rum!".
quem sabe eu me encontre, oh!vc por aqui, quanto tempo, vem cá me dá um abraaaaaaço!!!
pq tem dias, e são nesses dias, que a encruzilhada não vai dar em lugar nenhum, isso é só impressão, eu sei, por causa do cinza da neblina... mas pode consolar, eu gosto... de carinho... sincero....
e por fim, muita coisa por dizer...desculpas a pedir, ou nem tanto, pq somos todos inocentes, não é mesmo?!

about today

Porra!

tu já se sentiu feliz e trsite ao mesmo tempo, só que um pouquim mais triste que feliz??? blahhhh..quem não?!pq hj eu tive a impressão que falei a verdade quando falei uma besteira, que por ser a verdade não deixou de ser bobagem...e o vice também versa coisas sem sentidos que nem eu aqui nesse quadrado meticulosamente metrado! meta na sua cabeça, ou esse pinguelo que vc carrega em cima dos ombros e que separa suas orelhas, aquilo que tem que entrar pelo teu globo ocular..põe ele em órbita!!!!te aqueta, bota o pé no chão e pára de dedilhar os livros, pq eles não tem cordas ressonantes e é unissono nessa orquestra deficiente que ninguém entende nada....

eles não entendem nada!
nós não entendemos tudo!

..eu não sei, mas eu entendo...
as palavras se repetem nos letreiros
em mídias piscantes, no neon vermelho
idéias se confundem nos pensamentos dos profetas
na utopia dos filósofos, na filosofia dos boemios
e tudo fica livre e solto feito versos de Bandeira
tudo na realidade prossegue hasteando ilusões
causas perdidas docemente em vão
transboradante de significados vazios...





fluindo na velocidade das águas do velho Monge.
vou-me indo,
Amem

o que te falta?!

não quero ter contato com qualquer outra letra, enquanto eu estiver em sintonia com vc!
qualquer palavra nessa vida me faria compreender o existencialismo inerte de te perder
uns caracteres loucos nos encenam no locus teatral insustentavelmente absurdo, contudo
me disfarço mudo. tudo pra parecer anônima ou uma estranha, do alto do teu olho que vê
você que me engole em lendas, regujitando sinuosa tentação de desejo: ardo! receio! creio!
Engraçado, como tudo aqui tão calmo, me invento em lamentar-te, acalmar efeitos ébrios...
sentidos aguçados no raiar da lua, que já refletiram nosso suor voluptoso, gozo da luxúria
o que ainda te falta nesses dias tão iguais? minha perspicácia idealista, meu egoísmo insano
nada me deixa acreditar nos teus passos propositalmente taciturnos ao longo da sala, todo cheio de si]

na asa de dor do pensamento

um vento me beija o rosto, respirando em mim fragâncias enebriantes... Será saudade???
cada passo confuso e indeciso, a sensação do ciclo girando, ativo... Coisas que ficam pra traz, coisas que não guardo mais...
Palavras, movimentos, lembranças... tudo bom ou mal, muito nítido em meus olhos semi-serrados...
Será solidão???

Exclamo-me

A lua alumiando a tarde cor de rosa
a primavera se vai entre nuvens furta-cores
e entardeceres melancólicos
Traz as noites
cintilantes de Junho
entre brisas acalentadas
O breu celeste cravejado de brilhantes
centelhas da Luz divinal
Continuo seguindo pelas linhas concretas
a passos calmos, perdidos numa tangente entrecortada
suplicando que qualquer coisa me trague
em dois suspiros de atenção!
Esse jardim me protege de
algo que dez mil passos
e lendas escondem.
As asas do meu pensamento
derretem ao sol de setembro.
Tudo é quente, estalantemente!
Mormaço de mandinga
respingando feitiços pagãos...
Tudo se infiltra por entre os galhos secos,
entre as garras espinhosas das flores que não tem perfume

Assim, paixões e impressões não se cruzam..

- Lá está... do mesmo jeito que vi noite passada.

Uma parada, um ponto...os automóveis seguem loucos e certos de seus destinos. Água respinga do céu de maio. Olho no alto, pensamento atinado.

- Taciturno, absorto e um tanto displicente...

Imaginava o fervor de subir cada degrau, num compasso dissonante; um calor de esmorecer. Delirava e esquecia... e, quando não conseguia, pelo menos esforçava-se pra não pensar. Lembrar, já é morrer de pouquinho...

De repente, sumiu por detrás das plantas.. mas continuava alí, como quem se esconde por sentir que tivesse os movimentos vigiados.

No asfalto, lá em baixo, ônibus engoliam e vomitavam pessoas; cada um com suas frustrações, desejos e sandices. Todos imersos em universo particular, quase suspensos no espaço vazio, sem "ao redor".

- A distância não é "tanta"..

Pensava na relatividade das coisas, nas milhares visões de mundo... cada um de nós imerso em nossa própria arrogância... E, pelo vai e vem das luzes nas vias, sentia o tempo escorrer na mesma velocidade e leveza das gotas descendo no vitral...

- Todos seguem o intinerário da solidão!

Sereno da noite pinicava a pele, e a percepção aguçava. No chão e um pouco acima, pensamentos rimavam com vigília. Instantâneamente, sem serem recíprocos.

- Um olhar nivelado a outros olhares, faz-me falta...
- Com asas no pensamento e pés no chão sem ser visto...

Quando eu penso que acabou; recomeço!

***

As palavras vão caindo da goteira no terraço
inundam uma mente vazia, em devaneios
afogam os dias com seus anseios
deságuam em incertezas
e unem-se ao aceano das loucas ideologias.....


e assim se constróem Homens...

***

LuZ!!!



ás vezes é difícil ter esperança, me dar conselhos, acreditar nas pessoas e não ser idealista!...quem não iria desejar sumir também nessas horas?!

Nobody feels any pain...

Destruí meu lar e minhas esperanças
lançei ao vento, fui pior que Lucíola
..e nem cedi a encantamentos vãos
Nesta história não sou heroína
e o cavalo branco anda
sempre sujo!
O príncipe tá caído por aí, no passado
e nem é absurdo
se, de repente, eu o encontrar
Mudo!