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eu sou do tipo que escuta a mesma música umas 10 vezes... eu sei, ás vezes dá raiva!
Daquelas que sonham acordada, que realmente se importam quando alguém tá triste, incluindo os desconhecidos...
Quem queria saber tudo, mas reconhece que ñ sabe de nada..
do tipo doce que arripuna... e ás vezes azeda mais que limão com sal!
aquela que fica calada, que presta atenção na fala alheia
encontra contradições nos discursos
Aquela que queria ser o oposto... e é!... mas quase ninguém sabe, quase ninguém sente... e todo mundo vÊ...

A mais..... de todas!

Asas pequenas

Andava entre as nuvens
naquela mente rápida
só contos de fadas, vaga-lumes
Descobriram meu trunfo
O ás de ouro que tinha escondido na manga
as manhas ñ surtem mais efeito
todo mundo surtou, menos eu
E ouça apenas
meu trem vem chegando
é a hora da partida e do perdão
os pensamentos vêm devagar
as palavras aos cacos
faço um monte e apanho o cisco
pro lixo vai aquilo que poderia me reciclar
talvez me varrer pra deibaixo do tapete seja a alternativa mais viável...
e se o tapete voar?.. aonde vou me esconder?
O homem louco canta
canções sem sentido
Dedos, notas insanas
e um som inquietante..
Pra onde vão os tapetes mágicos?
aonde fica o tal reino da alegria?
quem grava a cena, a canção....
e aonde vai parar a última estação?
Quando o fim teve seu começo
na noite envolta em ventania
a rua estava vazia
hoje, sozinha, adormeço
na minha alma
num lugar escondido dentro de mim
a lágrima escorre calma e salgada
medo do tempo ruim
da dor que vem alada
dos tragos da vida
amor que vira cinzas e sonhos, fumaça
Na partida minha vista embaça
o cheiro da chuva na minha janela
gotas de choro pra ela
lavando a calçada, a casa e a alma....
levando esse pouco de amor que me resta
Desejo que o universo nos dê essa força
que voce seja feliz
e que me perdoe se hoje te fiz chorar
.
.
Aqui na minha cama
um travesseiro me consola
eu queria todas as palavras poder dizer
saber o que significam
e explicar o medo que eu sinto...
entender onde e porquê eu perdi a rima
a música acabou mas o ritmo continua
que coincidência estar chovendo lá fora
e dentro de mim também...
.
.
barulhos que só eu escuto
fantasmas que só assustam a mim
pq a gente é assim???
não me rogue pragas
não faça mandinga
eu ñ quero beber do seu café pequeno
eu já sei o sabor do seu veneno
.
.
hoje a noite eu te desejo um sonho bom
um sono tranquilo
sinceramente
com o receio de quem tem medo
de fazer alguém sofrer
e também sofre com isso
Nossa estória não acabou
teremos um final feliz, coisas belas e engraçadas pra contar
e relembrar
eu só queria que vc soubesse
que eu ñ acabei com vc
acabei comigo
e me sinto tão só
pelos dias que virão
sem vc.........

Arcano Zero

Voe!
atire-se insanamente
em direção ao novo...
os outros se apavoram
o louco impulsiona
os outros estão viciados
cegos
de certezas e seguranças
Qualquer loucura é bem-vinda!
este é o momento do recomeço...
Vá!
não espere pelo certo
o louco permeia o caminho
abrace o louco
sinta o louco
seja!
viva!
crie!
a-r-r-i-s-q-u-e!!!!!!!!
Ela


Transbordando da pele
Um sorriso no rosto
Linda,
Como se não soubesse
Flutua na fina falha do homem
E canta e dança
Lança-se em si
e linda fica
Planando sobre a minha cabeça
Reflete em meus olhos
Eu fujo e finjo por que em mim
Constrói possibilidades e destro minha sensatez
Eu deveria pensar melhor ou deveria sentir?
Sentir a tua pele e tocar no teu rosto...
Linda...


***Créditos: André Angelo!!!

eu achei tão linda... deu vontade de roubar pra mim! rsrsrsrs!
Mate-me
de desejo o amor se esvai
em calafrios
sobe pelas minhas pernas
aperta nossas vértebras
e toma minha garganta
pra dar voz e vida
aos nossos delírios.........
Esse desejo me mata
personifica minha saudade
numa morena sádica
Ah, esse amor sem limites
de tanto matar-me
meu desejo
nos suicida num gole de ardor fatal
Morre o desejo no ser
a saudade na carne
nem o Amor nos olhos brilham
Tudo finda no gozo relampejo
e recomeça num qualquer momento celestial.....


em: 23/11/2007
Se vier, que venha pra ficar
que chegue inacabado, desarrumado
bagunçando minha confusão...
Se for alí, diga que volta já
ligue só pra ouvir
um suspiro ou qualquer ruído...
Se entristecer, que seja só por um dia
chore baixinho e debaixo do meu travisseiro
pode esconder sua dor
Quando sorrir, gargalhe altos tragos de vida
luz e calor
faça estremecer a terra com tanta energia
que sair da tua goela.
Venha pra ficar
saia pra voltar
fique triste pra sorrir depois
.
.
.
quem sabe assim seremos um dia, nós dois....
Eu devia ter tomado a vacina
ou o antídoto pra essas desilusões nossas de cada dia...
Ou pensar que é apenas mais um sapo disfarçado
e aprender a me contentar com esse brejo sujo...
Preciso esquecer esse papo besta de animal sentimental
e machucar o que é sensível e belo
Matar as flores num pisão
envenenar os rios
poluir o ar pra esconder o pôr-do-sol
Dar o troco por sempre pagar os erros dos outros...
Foi a melhor coisa que me fiz nesse ano torto
me permitir...
mas pq será que o revés é tão amargo
bruto e gelado?

...

entre aquilo q penso, sinto e digo...

espero que o tempo voe!
a recíproca é verdadeira
não sei
só de lembrar sobe um troço bom
ai que medo!
sério?!
ah eu queria de novo...
queria tanto
cê num tem noção...
se ficar pensando nisso vou me envolver
envolver é me iludir daqui uns 2 minutos
olha q eu acredito
nossa, sou boba pra gostar

animal sentimental
rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs
vai durmíí doida
acho melhor seguir os conselhos dos pensamentos
ms vou sonhar sim!!!


Penso, sinto e digo: eu AMO AMO AMO AMO essa música do Nando Reis..vc ñ sabe qual eh, e eu ñ vou dizer.... choro com ele: passa tempo, passa...mas fica a música na minha cabeça...e algo a mais.............................de noooovo.....

Falando Sozinha...

As árvores passam rápido pela janela da condução, o rádio grita qualquer música que arranha meu equilíbrio...
O quê que eu tô fazendo?
O quê que eu tô fazendo Aqui???
Lógico, indo pra um lugar, mas não um lugar qualquer.
Eu nem sei aonde devo descer, possso perguntar ao condutor... Deixo pra depois, ou melhor, deixo pra lá; eu sei onde vou, aonde descer... só não sei o que fazer, aliás até sei, mas... sei não!...
Descendo nessa avenida larga; nem parece minha cidade só pq não estou no meu setor!...Caralho, é tão estranho: essa vontade de dar meia volta, só pra provar pra mim mesma q o meu cérebro ainda comanda minhas pernas... vontade frustada, pq elas estão em sintonia com meu real Desejo....Só dobro na póxima rua, e, depois, na outra rua é a primeira casa.
Pôrra, viagem perdida!!!...Eu preciso censurar meu vocabulário e também meus Desejos..
Alguém me olha do outro lado da rua, analisa, mas não acena. Pra quê bandeira maior??? Só uma com um alvo enorme... De onde vem a flecha??????
O fruto ácido despertou minha saliva, que talvez por brilhar nos meus lábios, fizeram-os parecer suculentos..tanto quanto o fruto que eu, voluptosamente, mordi... A tarde passou rápido por entre os nossos cabelos, olhos, barba e bocas.. O suor pingou a hora de ir embora, o cheiro ficou perdido por entre os dedos de minha mão...vários cheiros que dos dedos somem, e repousam na memória.
No fim da tarde, essencialmente, diferente voltei pra minha origem, onde tudo é igual: as horas, carinhos [e carinhas], cor e sol... Mas ficou mais suportável as trivialidades nos delírios, escondidos nos pensamentos; revelados num arrepio indiscreto; num suspiro nada poético....

As loucuras que invadiram minha cabeça durante uma aula qualquer numa quarta-feira de nuvens....

Loucura nº1:

Quando o disse que me disse
te disse o que eu não disse
Disseram tudo o que não devia...
Deveriam ter te dito
Que o dito pelo não dito
E mais aquilo que me disseram
com nossa alegria
acabaria....


*Nota da autora: Puts, essa fessora eh fodaa!!!


Devaneio n°2:


Era um sonho
um delírio
foi tristonho
o seu caminho
foi erroneo
pela vida
Tinha sede
de partida
Sem uma rede
sem mochila
e de cobertor
a dor lhe servia....


*Nota da autora: Fêssora, vai fazer poesia, vai!...


Doidice nº3:


Além dos vidros
As nuvens se aglomeram num horizonte triste
Folhas caem num jardim sozinho
Prenúncios de uma tarde negra e nuances de azul
Brisa leve que acaricia nos campos matinhos insignificantes
cheiro de mato, liberdade comedida
comida
comédia
E uns pingados zé-alguéns
numa sala fechada, reformada
sem formar nada q preste
sem sentir aquele vento
o sereno
o meu jardim....


*Nota da autora: Se chover, eu juro que banho na chuva!